pensando saúde

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domingo, 21 de agosto de 2011

Gianecchini luta contra linfoma pouco conhecido pelos brasileiros


A notícia de que o ator global Reynaldo Gianecchini, 38, tem câncer traz à tona a discussão sobre um tumor ainda pouco conhecido: o linfoma não-Hodgkin. 

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), em 2010, com 1.455 portadores de linfoma, revela que cerca de 70% destes pacientes demoraram mais de três meses para iniciar o tratamento. 

O estudo aponta também a falta de informação sobre a doença. Dos entrevistados, 86% nunca tinham ouvido falar do linfoma antes do diagnóstico.
Ator trava batalha contra o linfoma
não-Hodgkin
Gianecchini tem o mesmo tipo de câncer que acometeu a presidente Dilma Rousseff em 2009. Conhecida como linfoma não-Hodgkin, a doença afeta as células, vasos e órgãos do sistema linfático, responsável por ajudar na defesa do corpo contra ameaças externas, como vírus e bactérias.

Muitos pacientes costumam notar inchaço indolor dos linfonodos (conhecido popularmente como íngua) no pescoço, axilas ou virilha. Esse aumento dos linfonodos é menos frequente próximo às orelhas, cotovelo, na garganta ou próximo às amídalas. Outros sinais também comuns ao linfoma são febre, suor (geralmente à noite), cansaço, dor abdominal, perda de peso, pele áspera e coceira.

Além do subtipo não-Hodgkin, que tem maior incidência, há o linfoma de Hodgkin, que afeta mais adultos jovens de 25 a 30 anos. O tratamento de ambos é baseado em quimioterapia, radioterapia e medicamentos chamados de anticorpos monoclonais. O transplante de medula óssea só é indicado quando o paciente não responde bem ao tratamento ou se já tem um doador compatível.

Com o objetivo de alertar a todos sobre a importância do diagnóstico precoce, sintomas e tratamento, a Abrale, em parceria com a IK Ideas, realiza pelo segundo ano consecutivo a campanha "Movimento contra o linfoma. Se toca. Quanto antes você descobrir, melhor".

A importância do autoexame, por meio do toque, continua sendo o centro da campanha, já que os nódulos podem ser sentidos com as mãos e, dependendo do estádio da doença, serem vistos a olho nu.
fonte: o diario.com

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Emoção marca cerimônia de colação de grau da turma 'Alcides do Nascimento


Colegas deram à turma o nome do estudante de biomedicina, assassinado em fevereiro do ano passado

A noite da última segunda-feira (08) foi marcada pela emoção e pela saudade para parentes e amigos do jovem Alcides do Nascimento Lins . Foi realizada a cerimônia de colação de grau da turma do estudante de biomedicina da Universidade Federal de Pernambuco, assassinado em fevereiro do ano passado. A turma em que o jovem estudava foi chamada carinhosamente de “Alcides do Nascimento”.

Foi uma cerimônia coletiva, que reuniu todos os estudantes que, agora, estão formados em vários cursos da área de Ciências Biológicas. No palco do Teatro da UFPE, a presença mais esperada foi a da mãe do jovem Alcides. Usando a bata do filho, dona Maria Luíza estava muito emocionada. Enquanto o hino do Brasil era executado, ela acariciava a foto de Alcides. 

Alcides do Nascimento Lins, de 22 anos, foi morto a tiros na porta de casa, na noite do dia 5 de fevereiro do ano passado. Filho de uma ex-catadora de lixo, o jovem conquistou o 1º lugar entre os estudantes de escolas públicas no vestibular de 2007.

Da Redação do pe360graus.com

domingo, 31 de julho de 2011

Cientistas criam vacina para todos os tipos de gripe A

Cientistas britânicos anunciaram, de acordo com o jornal "Independent", que desenvolveram um anticorpo contra todas as cepas da Influenza A. Se o tratamento tiver sucesso, poderá desafogar as unidades de tratamento intensivo quando houver epidemias e economizar recursos públicos que seriam aplicados nessa área da saúde.
O anticorpo, denominado F16, foi descoberto em pesquisas com camundongos e furões gripados, por cientistas do Conselho de Pesquisa Médica do Reino Unido (MRC, na sigla em inglês) e pesquisadores suíços. Eles acreditam que o F16 poderia funcionar perfeitamente em humanos.
Vacina universal contra gripe
Pesquisadores da Universidade Oxford testaram este ano uma vacina universal contra a gripe em humanos, mas utilizaram um mecanismo diferente. Eles aumentavam os corpos das células T para elevar a resposta imune.
De acordo com Steve Gamblin, do Instituto Nacional de Pesquisa Médica do Reino Unido, "historicamente, nunca se conseguiu prever exatamente que tipo de gripe pode evoluir para uma epidemia e, como tal, foi necessário o desenvolvimento de novas vacinas a cada ano para combater os vírus diferentes. Nossa descoberta pode ajudar a desenvolver uma vacina universal"

segunda-feira, 25 de julho de 2011

SUS terá ‘cartão saúde’ a partir de 2012



Os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) vão ter a base do seu histórico de atendimento médico acompanhado por qualquer Unidade de Saúde em todo o território nacional a partir de 2012. O “cartão saúde” busca beneficiar estados e municípios no controle de recursos destinados à saúde.
A nova Portaria do Ministério da Saúde foi publicada no Diário Oficial da União na última quinta-feira (21). O número do cartão será obrigatório para que qualquer instituição de saúde possa realizar procedimentos ambulatoriais e hospitalares pelo SUS. O novo documento ainda determina que os profissionais da rede pública registrem os contatos dos pacientes para que a Ouvidoria do SUS consiga estabelecer um acompanhamento mais satisfatório para o usuário.
“A identificação dos usuários das ações e serviços de saúde é extremamente importante. Só assim poderemos garantir uma atenção completa ao usuário. Isso permite a organização da rede, das ações e da disposição dos serviços de saúde”, informou Odorico Monteiro, secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde.
Para os próximos meses de janeiro e março, todos os formulário referente a Autorização de Internação Hospitalar (AIH) ou de Procedimento Ambulatorial (APAC), além do Boletim de Produção Ambulatorial Individualizada (BPA-I), devem possuir um campo próprio para o número do Cartão. O prazo foi estabelecido pelo Ministério da Saúde para que fosse possível dar tempo aos gestores organizem e estruturem suas redes de atendimento.

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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Cuidados paliativos: o milagre de viver bem os últimos dias

Saúde // pacientes terminais

Cuidados paliativos: o milagre de viver bem os últimos dias

Publicado em 21.07.2011, às 09h46

Vanessa Silva Do NE10
Filosofia do cuidar tem como objetivo garantir qualidade de vida aos pacientes terminais
Filosofia do cuidar tem como objetivo garantir qualidade de vida aos pacientes terminais
Foto: Reprodução
A notícia que chega pelo médico soa como uma sentença. A partir daí, desencadeia-se uma corrida incessante contra a morte, na espera de que, de uma hora pra outra, a medicina surpreenda com uma nova descoberta que represente cura ou que algum milagre aconteça. Por mais que o ditado popular reze que a única certeza da vida é a morte, é difícil confortar-se diante da terminalidade. Muitos pensam que não há mais nada a ser feito. A humanização da medicina tradicional, porém, mostra o contrário.

Há seis meses, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira - Imip, inaugurou a Casa de Cuidados Paliativos Professor Saulo Suassuna, no Recife. Única no Nordeste, a casinha branca, situada no primeiro andar do Hospital Pedro II, no bairro dos Coelhos, área central da cidade, acolhe pacientes terminais para tratá-los sob uma outra perspectiva: a que vê o doente em toda a sua completude, e não apenas da enfermidade.
Foto: Assessoria do Imip/ Divulgação
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Casinha branca, no primeiro andar do hospital Pedro II, acolhe pacientes terminais do setor de Oncologia do Imip
"Muitas vezes, nós (profissionais de saúde) enxergamos apenas a doença e ficamos única e exclusivamente focados em curar. Não percebemos, muitas vezes, que o paciente está sentindo dores pelo uso de determinada medicação ou mesmo que ele está aflito por deixar questões mal resolvidas na vida pessoal. Então claro que a busca pela cura é importante, mas o cuidado durante esse processo é muito mais", afirma Jurema Teles, coordenadora do setor de Oncologia Adulto do Imip.

A especialidade dos cuidados paliativos versa sobre uma abordagem que visa à melhoria da qualidade de vida do paciente terminal através da prevenção e alívio do sofrimento. "Nós nunca vamos saber o dia nem a hora que iremos morrer. Então é preciso cuidar para que os últimos momentos aqui na terra sejam vividos com qualidade", defende a geriatra Mirella Rebêlo, que coordena a Casa dos Cuidados Paliativos do Imip.

Nem todos os pacientes permanecem internos na casa. O grupo de médicos, assistentes sociais e enfermeiros, porém, acompanha toda a trajetória, mesmo após a alta. "Quando vemos que a família tem condições de manter os cuidados paliativos em casa, liberamos o paciente. Muitos vêm aqui só quando precisam de um medicamento pra dor ou uma conversa. Em todo caso, nós ficamos acompanhando tudo e monitorando daqui", conta Mirella.

Por enquanto, a casa dos cuidados paliativos recebe apenas pacientes do setor de Oncologia. Com oito leitos, a ideia é expandir para 14 assim que possível. "O ideal é que esse serviço seja ofertado desde o início do tratamento. Temos consciência de que outras áreas também deveriam ser contempladas e, por isso, estamos trabalhando para que o serviço possa crescer, mas o tratamento humanizado já faz parte do corpo de valores da instituição", diz Jurema.


CAIXA DOS DESEJOS - Um dos trabalhos mais interessantes desenvolvidos pela Casa dos Cuidados Paliativos é a Caixa dos Desejos. Em um pequeno receptáculo, os pacientes depositam seus pedidos, realizados na medida do possível com a ajuda da equipe multidisciplinar do hospital. A geriatra Mirella Rabêlo, responsável pela casa, conta que os anseios vão desde uma reconciliação até mesmo degustar a comida favorita.

"Percebemos que muitos não querem partir sem deixar seus assuntos resolvidos; então, esse é um dos mais frequentes pedidos. Outros, simples aos nossos olhos - como tomar uma Coca-Cola ou comer um prato de costelinha -, têm para eles um imenso significado", conta Mirella.
Foto: Vanessa Silva/ NE10 http://www2.uol.com.br/JC/_ne10/cotidiano/foto/p-imip470.jpg
Maior desejo do pescador Severino José é ir pra casa
Há mais de um mês na casinha, o grande desejo do pescador Severino José, de 49 anos, é ir para a própria casa. "Quero terminar meus dias no meu cantinho", diz ele. "Não é que aqui seja ruim, muito pelo contrário, melhor que aqui só no céu", logo tratou de frisar. Acostumado à rotina de trabalho árduo que levava no município de Ipojuca, no litoral sul, onde tirava o sustento da pesca do marisco, caranguejo e siri, Severino tem sentido dificuldade em ficar o dia inteiro em cima de uma cama. Vítima de um tumor pélvico, perdeu a perna direita e ficou com uma grande ferida na virilha. A falta de informação e as condições financeiras o levaram a ficar muito tempo sem procurar atendimento.

A equipe, porém, está encontrando dificuldade em tornar realidade o desejo de Severino. Isso porque no hospital, o pescador tem acompanhamento diário e, apesar da extensão da ferida ter aumentado, a dor e o forte odor característicos desse tipo de tumor estão controlados. "Precisamos ter certeza que em casa ele terá o mesmo cuidado que está tendo aqui antes de realizarmos o desejo dele. Estamos entrando em contato com hospitais da cidade, para que ele possa fazer os curativos lá e aí, sim, terá alta como tanto deseja", contou Mirella.

A caixa dos desejos leva o nome de Renato Ferreira, numa homenagem ao paciente que protagonizou, em outubro de 2010, uma história considerada pela equipe profissional como das mais emocionantes da instituição. Aos 25 anos, o rapaz realizou, durante o período de internamento para tratamento de câncer, o sonho de casar com a namorada Daniela de Assis. Renato faleceu na enfermaria de Oncologia do Imip 15 dias após a cerimônia.

Para toda a equipe, essa história ilustra o real significado dos cuidados paliativos. "Às vezes, o milagre é você poder viver melhor cada dia que tiver", conclui Mirella.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Quatro milhões de pessoas são infectadas pela hepatite C por ano, diz OMS

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 3 a 4 milhões de pessoas são infectadas pela hepatite C em todo o mundo e que de 130 a 170 milhões desenvolvem a forma crônica, correndo o risco de ter cirrose ou câncer de fígado.
Países como o Egito, Paquistão e a China são os que lideram o alto índice de incidência da hepatite C. De acordo com a OMS, doença está espalhada por todo o planeta.
Contaminação é feita através do contato com o sangue de uma pessoa contaminada por meio de transfusão de sangue, de mãe para filho durante a gravidez e compartilhamento de seringas ou objetos cortantes, como alicates de unha e aparelhos usados em cirurgias, tatuagens, piercing e acupuntura. Transmissão pode acontecer em relações sexuais sem preservativos, mas é uma forma mais rara de acontecer, segundo a OMS.
Sintomas mais comuns são: cansaço, tontura, enjoo, vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Estima-se que 80% da população infectada não apresenta os sintomas. Por ser uma doença silenciosa, a OMS recomenda consultas ao médico frequentemente.
Mais de 350 mil pessoas morrem por causa da doença todos os anos. Ainda não existe uma vacina para combater a hepatite C, mas o tratamento é feito através de antivirais, como o interferon. No entanto o acesso ao medicamento não é universal.
Redação SRZD | Ciência e Saúde | 17/07/2011 13h53

domingo, 17 de julho de 2011

Um em cada quatro pacientes do Instituto do Câncer tem menos de 50 anos

Um em cada quatro pacientes com câncer operados no Instituto do Câncer de São Paulo (Icesp) tinham menos de 50 anos, de acordo com levantamento do Icesp com 12,8 mil pacientes atendidos na unidade entre dezembro de 2008 e maio deste ano. Segundo a direção do Icesp, a pesquisa mostra que o câncer não atinge somente os “pacientes mais velhos”.
”Um quarto das pessoas tratadas no nosso hospital [25% dos casos] têm menos de 50 anos. A mensagem é que se as pessoas mais jovens não se cuidarem podem descobrir o câncer numa fase de plena atividade social e profissional. Então, a prevenção é recomendada”, disse o médico Marcos Dall′oglio, coordenador de Uro-oncologia do Icesp.
O ideal, segundo o médico, é que as pessoas façam o diagnóstico cedo, já que a chance de cura é sempre maior quando se descobre o tumor no início. “O câncer só dá sintoma quando está mais avançado. Em fase precoce, ele não apresenta nenhum sintoma. O que se recomenda é que a pessoa tome a atitude de ir ao médico, independente do sexo, como mecanismo preventivo”, alerta o médico. O ideal, segundo Marcos Dall’oglio é que a ida ao médico ocorra sempre a cada um ou dois anos.
A prevenção, segundo Dall`oglio, se dá também por meio de uma dieta equilibrada, com pouca gordura animal, prática de atividades físicas e também se evitando o cigarro. “O cigarro não dá só câncer de boca, de pulmão ou de faringe. Dá também de bexiga e de rim”.
“A vida de uma pessoa com câncer pode ser abreviada em mais ou menos dez ou 20 anos. Esse seria motivo suficiente para nós nos cuidarmos”.
O levantamento feito pelo hospital constatou que entre os pacientes mais jovens, de até 50 anos, os tipos de câncer mais comuns são os de tireóide, de útero e de mama (entre as mulheres) e de testículo, de intestino e de próstata (entre os homens). Nos mais velhos, o câncer mais comum é o de próstata, na bexiga, na cabeça, no pescoço e no pulmão.
Das operações realizadas no período pesquisado pelo Icesp, 28% foram no aparelho urinário. Em seguida aparecem cirurgias na cabeça e no pescoço (11%), no aparelho digestivo e ginecológico (ambos com 8,5%), a mastologia (7%), a torácica (5%) e a ortopédica (2%).
A maior parte dos pacientes oncológicos atendidos pelo Icesp eram mulheres (51,5%).
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
16/07/2011 | 11h53 | Saúde